sábado, agosto 2, 2025

A Fantástica História do Austríaco que Diz Ter Criado um País Submarino com 300 Toneladas de Ouro

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Werner Rydl, um austríaco naturalizado brasileiro de 67 anos, alega ter fundado sua própria nação em águas internacionais, nas proximidades da costa brasileira. A micronação, segundo ele, opera à margem da lei e sem a supervisão de autoridades, inspirada, de acordo com Rydl, no mito da Atlântida.

Rydl afirma que a localização da ilha fictícia de Platão pode ser alcançada após sete horas de navegação. Lá, ele supostamente guarda um tesouro inestimável: mais de 300 toneladas de ouro. A suposta Atlântida estaria submersa entre 40 e 60 metros de profundidade, na região que ele denomina Seagarland, um local não reconhecido em mapas oficiais, conforme apurado pela GQ Brasil.

As coordenadas fornecidas por Rydl apontam para uma área em águas internacionais na Foz do Amazonas, um território livre de jurisdição, impostos e autoridades que ele descreve como corruptas. “É um território livre: livre de jurisdição, livre de impostos e, principalmente, livre das autoridades que chama ‘de corruptas’, seja no Brasil ou na Áustria natal.”

O austríaco justifica a escolha do alto-mar como local de armazenamento de sua fortuna como uma medida de segurança patrimonial, alegando que a supervisão é feita pela vida marinha local. Para acessar o ouro, ele afirma utilizar equipamentos semelhantes a submarinos, que o levam até plataformas subaquáticas onde as toneladas de ouro estão armazenadas.

A história de Rydl é permeada por controvérsias. No início dos anos 90, ele teria investido em joias para evitar uma prisão iminente na Áustria por um esquema de sonegação. Para escapar do sistema que considera corrupto, ele derreteu o ouro e o escondeu em sua Atlântida. No Brasil, ele afirma ter feito negócios com empresários “isentos”, listados em seu site Seagarland.

Questionado sobre a legalidade de suas operações, Rydl alega que as provas estariam contidas em um CD apreendido pela Polícia Federal durante sua primeira prisão, em 2006, que resultou em sua extradição para a Áustria. Ele afirma que, ao retornar ao Brasil em 2013, os arquivos com as notas fiscais haviam sido destruídos.

No mesmo ano, parte de seu ouro foi apreendida em Cuiabá, quando ele foi preso portando uma barra de aproximadamente 6 quilos sem comprovação de origem. Na época, seu advogado descreveu o metal como um “amuleto” da sorte e o cliente como “excêntrico”. A veracidade das alegações de Rydl e a existência de seu país submarino permanecem um mistério.

Fonte: http://www.metropoles.com

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