Apesar da complexa relação de rivalidade, Estados Unidos e China mantêm um intenso intercâmbio comercial. No entanto, os números revelam um desequilíbrio crescente, com os EUA figurando como um dos principais compradores de produtos chineses.
Em 2024, as importações americanas da China atingiram a cifra de US$ 440 bilhões. Para ilustrar a magnitude desse montante, ele se equipara ao Produto Interno Bruto (PIB) da Dinamarca, país reconhecido por seu elevado padrão de vida.
A China, por sua vez, também investiu significativamente em produtos americanos, totalizando US$ 145 bilhões em importações. Esse valor se assemelha ao montante arrecadado pela Finlândia com exportações no mesmo período. Contudo, o déficit comercial dos EUA com a China se aproxima dos US$ 300 bilhões, superando o PIB da Nova Zelândia.
Diante desse cenário, o então presidente Donald Trump implementou medidas protecionistas, como tarifas sobre produtos chineses, visando fortalecer a indústria nacional e gerar empregos. “O alvo é fortalecer a indústria, gerar empregos no país e, assim, melhorar a vida da população para mantê-la satisfeita”, declarou Trump.
A estratégia de Trump buscava reequilibrar a balança comercial e impulsionar a economia americana. A imposição de tarifas, no entanto, gerou tensões comerciais e reacendeu debates sobre o futuro das relações econômicas entre as duas potências.
Fonte: http://revistaoeste.com