O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revelou que Israel, em colaboração com os Estados Unidos, está explorando “opções alternativas” para a libertação de reféns e a estabilização da Faixa de Gaza. A declaração surge em um momento crítico, após a suspensão das negociações de cessar-fogo no Catar, evidenciando um possível redirecionamento nas estratégias para lidar com o Hamas.
Netanyahu enfatizou que o Hamas é o principal obstáculo para um acordo de libertação de reféns, ecoando as palavras do enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff. “O enviado especial (dos EUA) para o Oriente Médio, Steve Witkoff, acertou. O Hamas é o obstáculo para um acordo de libertação dos reféns”, comentou Netanyahu.
O governo israelense busca, com o apoio americano, encontrar soluções que garantam a segurança de Israel e o fim do controle do Hamas sobre Gaza. “Juntamente com nossos aliados americanos, estamos considerando opções alternativas para trazer nossos reféns de volta, pôr fim ao regime terrorista do Hamas e garantir uma paz duradoura para Israel e nossa região”, declarou o primeiro-ministro.
Segundo Witkoff, a recente resposta do Hamas demonstra uma “falta de desejo de chegar a um cessar-fogo”, acusação prontamente negada pelo grupo. Paralelamente, fontes israelenses minimizam a suspensão das negociações, afirmando que não indicam uma crise, e os EUA reafirmam seu compromisso com a busca por uma trégua.
O conflito na Faixa de Gaza, intensificado desde outubro de 2023, já resultou em um número alarmante de vítimas. Estimativas do Ministério da Saúde de Gaza apontam para mais de 58 mil palestinos mortos e 138 mil feridos, enquanto fontes oficiais israelenses reportam cerca de 1.650 mortes de israelenses e estrangeiros.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br