O número de mortes relacionadas à fome e desnutrição na Faixa de Gaza continua a aumentar, atingindo um total alarmante de 127 vítimas desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde Palestino. Nos últimos dias, mais cinco pessoas perderam a vida, incluindo duas crianças, elevando a contagem de menores mortos para 85. A situação expõe a crescente crise humanitária que assola a região, com relatos de corpos frágeis incapazes de resistir à falta de alimentos.
“Essas são vidas reais perdidas em silêncio”, lamentou o diretor-geral do ministério, Dr. Munir al-Boursh, em comunicado. Ele expressou indignação com o que descreveu como um silêncio vergonhoso da comunidade internacional diante da tragédia. A declaração ressalta a urgência de ações concretas para mitigar o sofrimento da população civil, especialmente as crianças, que são as mais vulneráveis.
Um exemplo trágico da crise é o caso de Zeinab Abu Halib, uma bebê palestina de apenas seis meses que faleceu nos braços de sua mãe, vítima de desnutrição severa. Sua morte, ocorrida na sexta-feira, engrossa a lista de vítimas e evidencia a crescente indignação internacional diante da escalada da fome na região. A situação tem gerado alertas de diversas organizações humanitárias e agências da ONU sobre a iminente catástrofe.
Diante do cenário crítico, chefes de agências da ONU têm intensificado os apelos por medidas urgentes para garantir o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A necessidade de um cessar-fogo e da suspensão das hostilidades é primordial para permitir a distribuição de alimentos e assistência médica à população necessitada. A comunidade internacional enfrenta crescente pressão para agir de forma decisiva e evitar uma tragédia ainda maior.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br