O Ministério Público do Amazonas (MPAM) solicitou à Justiça a prisão preventiva de quatro policiais militares e um guarda municipal, acusados de estuprar repetidamente uma mulher da etnia Kokama. Os crimes teriam ocorrido enquanto a vítima estava sob custódia na delegacia de Santo Antônio do Içá, no interior do estado.
Além da prisão, o MPAM requereu a suspensão do porte de armas dos acusados e o imediato afastamento de suas funções públicas. A medida visa garantir a ordem pública, a segurança da vítima e a integridade das investigações, evitando qualquer forma de interferência.
De acordo com a denúncia, a indígena alega ter sido alvo de abusos sexuais contínuos por parte dos policiais enquanto estava detida ilegalmente na 53ª Delegacia de Santo Antônio do Içá. A defesa da vítima confirmou que os crimes se iniciaram em novembro de 2022.
O caso ganhou contornos ainda mais chocantes, pois, conforme relatado, a mulher amamentava um bebê recém-nascido na época dos abusos. A criança permaneceu detida com a mãe por cerca de dois meses, tornando a situação ainda mais grave e revoltante.
“Os crimes se iniciaram em novembro de 2022, período em que a mulher amamentava seu bebê recém-nascido, que permaneceu detido com ela por aproximadamente dois meses”, declarou a defesa da vítima, evidenciando a crueldade dos atos denunciados.
Fonte: http://www.metropoles.com