sábado, agosto 2, 2025

Criptomoedas: IFR, Volatilidade e ETFs – Guia Essencial para Navegar no Mercado

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Criptomoedas e outros ativos de risco ganham espaço nas carteiras dos investidores brasileiros, impulsionados por juros altos e desconfiança nas moedas tradicionais. Esse cenário, aliado ao acesso facilitado às plataformas de negociação, elevou o debate sobre criptoativos a patamares antes inimagináveis.

Na Expert XP 2025, o painel “Cripto e renda variável sob múltiplas lentes: IFR, visão macro e execução de mercado” explorou estratégias e riscos. Sob a mediação da analista CNPI Aryane Oliveira (XP), o evento contou com a participação de José Mograbi (trader e influenciador XP) e Alexandre Wolwacz (Stormer, da Liberta Investimentos). O foco foi desmistificar o investimento em criptomoedas.

Mograbi abordou o “empobrecimento silencioso” causado pela emissão excessiva de moedas por governos endividados. Ele defende criptoativos como ferramenta de diversificação, com cautela, utilizando ETFs para maior segurança e proteção regulatória. “Tenho 5% da carteira em cripto, sempre via ETFs, que considero mais imediatos e com proteção regulatória”, afirmou Mograbi.

Stormer enfatizou a crise de confiança no sistema financeiro tradicional. “O que estamos vendo não é uma alta do Bitcoin, é uma desvalorização do dólar. A inflação está corroendo as moedas fiduciárias, enquanto o BTC tem oferta limitada.” Ele citou o congelamento de contas russas durante a guerra na Ucrânia como um ponto de inflexão.

No entanto, Stormer pondera que o Bitcoin não é um substituto do ouro, devido à sua alta volatilidade. Para operações, Stormer recomenda swing trade com gráficos de 4 horas, utilizando médias móveis exponenciais e o estocástico. Ele descarta o uso do IFR e o day trade no mercado de criptomoedas.

Quanto à custódia, ETFs ou a custódia própria são as melhores opções. Stormer sugere alocação progressiva em cripto, conforme o perfil de risco do investidor. Em relação aos ativos, ele destaca Bitcoin, Ethereum, Solana e Ripple.

Aryane Oliveira ressaltou o avanço institucional das criptomoedas e o uso técnico do IFR. “Utilizo o IFR 14 como padrão, olhando as zonas de suporte e resistência, principalmente nos gráficos de 4 horas e 60 minutos. A leitura precisa estar casada com contexto, volatilidade e comportamento de preço.” O painel concluiu que investir em criptomoedas exige estratégia e compreensão dos riscos.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

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