A influenciadora Chelsae Michelle Jenner, grávida de quíntuplos através de inseminação artificial, viveu um drama que compartilha em suas redes sociais. Aos três meses de gestação, ela foi confrontada com a necessidade de reduzir o número de fetos para preservar sua saúde e aumentar as chances de sobrevivência dos bebês.
“Foi a escolha mais difícil da minha vida”, desabafou Chelsae em seus vídeos no TikTok. Ela já era mãe de três filhos e buscava aumentar a família, mas a gravidez de quíntuplos trouxe consigo riscos que a levaram a uma decisão dolorosa.
Inicialmente, a notícia da gravidez múltipla foi recebida com alegria, mas logo a equipe médica alertou para os perigos. A estrutura física de Chelsae, com 1,50m de altura, não seria suficiente para suportar cinco fetos por toda a gestação, aumentando o risco de um parto extremamente prematuro e complicações graves para todos.
Diante desse cenário, Chelsae e seu marido foram apresentados a duas opções: seguir com a gestação completa, correndo riscos significativos, ou optar pela redução fetal, interrompendo o desenvolvimento de alguns embriões para aumentar as chances de sobrevivência dos demais. A decisão era angustiante.
Inicialmente relutante, Chelsae passou a monitorar a saúde dos bebês quase diariamente. Contudo, seu corpo começou a apresentar sinais de falha, com o coração acelerado e alterações nos rins e no fígado. A situação se tornou ainda mais complexa quando um dos fetos faleceu e outro apresentou suspeita de síndrome genética.
Na décima semana, a equipe médica foi enfática: a chance de morte materna era de 60%, e a probabilidade de um dos bebês nascer com deficiência ultrapassava 90%. “Pensei que estava sendo egoísta ao cogitar interromper a gestação, mas entendi que era o verdadeiro ato de altruísmo”, confessou Chelsae.
A redução fetal foi realizada na 12ª semana, um procedimento delicado guiado por ultrassom. Chelsae não teve coragem de escolher quais fetos seriam interrompidos, deixando a decisão para o médico, que priorizou os que tinham mais chances de sobreviver. Após o procedimento, a gravidez prosseguiu sob intensa vigilância.
Os gêmeos nasceram saudáveis com 33 semanas e seis dias. Apesar da alegria, Chelsae carrega consigo a memória dos três bebês que não sobreviveram. “Eles são meus quíntuplos. Sempre serão”, afirma, ressaltando que a dor da perda é parte de sua história, assim como o amor por todos os seus filhos.
Fonte: http://www.metropoles.com