O mercado financeiro revisou para baixo a projeção da inflação para 2025, marcando a nona semana consecutiva de ajustes. De acordo com o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, a expectativa passou de 5,10% para 5,09%. A pesquisa, que reúne análises de mais de 100 especialistas, também indicou uma leve redução na projeção para 2026, enquanto as estimativas para 2027 e 2028 permaneceram inalteradas.
As novas projeções para a inflação são de 4,44% para 2026 (anteriormente 4,45%), mantendo-se em 4% para 2027 e 3,80% para 2028. O relatório Focus, tradicionalmente divulgado às segundas-feiras, acompanha a evolução das expectativas do mercado para diversos indicadores, incluindo índices de preços, atividade econômica, câmbio e taxa Selic. É importante ressaltar que as projeções refletem a visão do mercado, e não do Banco Central.
No que tange ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado projeta um crescimento de 2,23% para o Brasil em 2025, conforme o relatório Focus. A estimativa para 2026 foi ligeiramente elevada, de 1,88% para 1,89%, enquanto as projeções para 2027 e 2028 se mantiveram estáveis em 2%. Vale lembrar que o PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, sendo um importante indicador da saúde econômica.
Quanto à taxa básica de juros, Selic, o mercado manteve a projeção em 15% ao ano pela quinta semana consecutiva, conforme o relatório Focus. Essa estabilidade ocorre às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, responsável por definir a próxima taxa. “Os analistas não esperam novas elevações em 2025”, aponta o relatório, sinalizando uma possível pausa no ciclo de altas.
Em relação a outros indicadores, o mercado financeiro reduziu a estimativa para a taxa de câmbio em 2025, com o dólar passando de R$ 5,65 para R$ 5,60. Já o saldo da balança comercial foi revisado para baixo, com um superávit estimado em US$ 66,70 bilhões para 2025. As estimativas para 2026 e 2027 também foram ajustadas, enquanto a de 2028 permaneceu inalterada, refletindo as expectativas do mercado para o cenário econômico futuro.
Fonte: http://www.metropoles.com