domingo, agosto 3, 2025

Tensões Globais: EUA e China Retomam Diálogo Comercial em Meio a Críticas Europeias a Acordo Tarifário

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Estados Unidos e China retomaram as negociações comerciais nesta segunda-feira, buscando um acordo que amenize as tensões tarifárias. O encontro, realizado em Estocolmo, reuniu figuras-chave como Scott Bessent, secretário do Tesouro americano, e He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês, em um momento crucial para a economia global.

A expectativa é que os representantes americanos proponham um novo adiamento de três meses para as taxas de 30% sobre produtos chineses, segundo informações da Reuters. A medida visa criar espaço para um diálogo mais aprofundado e evitar uma escalada nas disputas comerciais entre as duas maiores potências econômicas do mundo.

Paralelamente às negociações, o ex-presidente Donald Trump, em declarações conjuntas com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, expressou seu desejo de ver a China abrir seu mercado. “Estamos lidando com a China neste exato momento”, afirmou Trump, sinalizando o andamento das discussões.

Trump também mencionou a possibilidade de tarifas entre 15% e 20% para países que não firmarem acordos comerciais com os Estados Unidos. “Eu diria na faixa de 15 a 20%”, disse, indicando uma possível estratégia para pressionar outras nações a negociarem termos favoráveis a Washington.

As declarações de Trump surgem após a apresentação de um acordo tarifário com a União Europeia, que prevê tarifas de 15% sobre produtos europeus que entram nos EUA, com exceções para setores como aeronaves e semicondutores. O acordo, no entanto, tem gerado forte reação negativa entre líderes europeus.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, inicialmente favorável ao acordo, manifestou preocupação com o impacto negativo das tarifas na economia alemã. O primeiro-ministro da França criticou o que considera uma submissão do bloco europeu aos Estados Unidos, descrevendo o cenário como um “domingo sombrio”.

A Europa também prometeu um investimento de US$ 750 bilhões em produtos energéticos dos Estados Unidos nos próximos três anos. No entanto, a cifra é questionada em relação ao tamanho do mercado europeu, que em 2024 importou US$ 83 bilhões em combustíveis minerais e óleos, valor significativamente inferior ao prometido no acordo.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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