quinta-feira, julho 31, 2025

Oruam se torna réu por tentativa de homicídio contra policiais no Rio de Janeiro

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O rapper Oruam enfrenta acusações de tentativa de homicídio qualificado contra policiais civis durante uma operação realizada em sua residência no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 22 de julho. A denúncia, formalizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, foi aceita pela juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal, nesta terça-feira, transformando Oruam em réu no processo.

O Ministério Público pede a condenação de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nome verdadeiro de Oruam, por tentativa de homicídio com requintes de crueldade contra agentes de segurança pública. O artista, conhecido por ser filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, permanece preso desde o dia da operação policial.

De acordo com a acusação, Oruam é acusado de “arremessar pedras diversas vezes de grande peso e volume”, atingindo o delegado Moysés Gomes e o oficial de Cartório da Polícia Civil Alexandre Ferraz. A ação policial tinha como objetivo cumprir um mandado de busca e apreensão contra um menor de idade, suspeito de atuar como segurança de um líder do tráfico no Complexo da Penha.

A promotoria baseou sua acusação em laudos periciais e na segunda Lei de Newton para demonstrar o risco potencial do arremesso das pedras. Os laudos apontam que a força de impacto dos objetos lançados era “muito acima do limiar de fratura óssea craniana, podendo resultar em lesões letais imediatas”, conforme consta na denúncia.

A denúncia também destaca vídeos feitos pelo rapper, nos quais ele “desafia ostensivamente os agentes públicos, incitando a presença policial no interior do Complexo da Penha”. Em um dos vídeos, Oruam declara: “quero vocês virem aqui, pô, me pegar aqui dentro do complexo… não vai me pegar…”.

Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, que estava com Oruam no momento da ação policial, também foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado por arremessar pedras contra os agentes. A Justiça determinou a prisão preventiva de ambos para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

Além disso, Oruam foi classificado como preso de “alta periculosidade” pelas autoridades do Rio de Janeiro, conforme a Guia de Recolhimento de Presos elaborada pela Delegacia de Capturas da Polinter. A classificação considera o potencial de ameaça à segurança pública e fatores como a associação do rapper ao Comando Vermelho e o fato de usar sua residência para abrigar foragidos.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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