domingo, agosto 3, 2025

Charms repaginados: a nova geração que transforma memórias em estilo único

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Marca brasileira CUFF lança coleção inspirada nesse movimento, com pingentes que celebram estilo e identidade pessoal

Símbolos de memórias, sentimentos e identidade, os charms (ou pingentes, como também são conhecidos) sempre ocuparam um lugar especial no universo dos acessórios. Agora, voltam com força total à cena fashion, impulsionados por uma nova geração que valoriza peças personalizadas e cheias de significado, sem abrir mão da estética.

Embora não sejam exatamente uma novidade, os charms ganham hoje novas formas de uso e leitura. A febre dos berloques explodiu no Brasil nos anos 2000 com marcas como Pandora e Vivara, conhecidas por pulseiras prateadas com pingentes delicados que marcavam momentos especiais. Na época, o apelo estava principalmente em usar o acessório como uma espécie de álbum de memórias e na narrativa afetiva construída peça a peça.

Com a valorização do estilo individual cada vez mais presente, os pingentes voltam repaginados. O uso se torna mais ousado, estético e até irônico. Eles ainda representam sentimentos, mas não precisam seguir uma ordem ou contar uma história fechada. De cápsulas de lembranças, os charms passam a ser recursos de expressão visual, muitas vezes escolhidos pela imagem antes do significado.

Marcas independentes vêm acompanhando esse movimento, atualizando tanto o design quanto o discurso. Entre elas, a brasileira CUFF, que lançou recentemente a coleção Bling Ring. Os pingentes foram criados para uso em colares, brincos e pulseiras e propõem uma abordagem mais livre e combinável, que estimula a experimentação e o estilo pessoal.

A coleção inclui corações, pérolas, letras marcantes e outros ícones do imaginário fashion, todos acompanhados por um acessório funcional chamado “click”, que pode ser liso ou cravejado, que facilita prender, soltar ou reposicionar os charms. A proposta é simples: incentivar composições únicas, que refletem o momento e o gosto de quem usa.

“Quisemos traduzir em design aquilo que vemos nas ruas e nas redes: mulheres que brincam com a moda, que não querem seguir fórmulas prontas e que têm algo a dizer com o que vestem. A coleção nasceu desse desejo de liberdade criativa com beleza e propósito”, afirma Brenda Piccirillo, fundadora da marca que recebe mais de 150 mil acessos mensais.

Mais do que uma tendência, o retorno dos charms sinaliza uma mudança de comportamento. É sobre o modo como as pessoas querem se expressar, misturando símbolos, afetos e referências visuais com liberdade. A ausência de regras fixas parece ser o elemento que impulsiona essa nova fase, em que a moda deixa espaço para o improviso, o humor e a identidade de cada um.

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