O Rio de Janeiro enfrenta o terceiro dia de forte ressaca, com ondas que atingem até 4 metros de altura. A intensidade do fenômeno climático levou a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, a interditar completamente a Baía da Guanabara para todos os tipos de embarcação, visando garantir a segurança marítima. A medida drástica foi tomada em resposta ao aumento do nível do mar e às condições climáticas adversas.
Além da Baía da Guanabara, as baías de Sepetiba e da Ilha Grande também estão sob aviso de impraticabilidade total. A Marinha reforçou o alerta para que embarcações evitem as áreas afetadas e disponibilizou canais para denúncias anônimas, incentivando a colaboração da população para identificar possíveis infratores que desrespeitem a interdição.
A força da ressaca já causou transtornos em áreas costeiras da cidade. A Avenida Delfim Moreira, no Leblon, chegou a ser interditada após a invasão da pista pelas águas do mar. “O Capitão dos Portos do Rio de Janeiro declarou a impraticabilidade total devido às condições adversas de vento e mar”, informou a Marinha em nota oficial.
Embora a Avenida Delfim Moreira já tenha sido liberada ao tráfego, equipes da CET-Rio, Guarda Municipal e Comlurb permanecem no local monitorando a situação e realizando a limpeza da areia que invadiu a pista. O Centro de Operações Rio acompanha de perto os efeitos da ressaca e mantém a população informada através de suas redes sociais.
A previsão é que o aviso de ressaca permaneça em vigor até as 21h desta quinta-feira (31/7). A Marinha e a Prefeitura do Rio de Janeiro recomendam que a população evite áreas de risco na orla e siga as orientações das autoridades para garantir a segurança de todos.
Fonte: http://www.metropoles.com