O Brasil celebra a saída do Mapa da Fome da ONU, reflexo de avanços significativos na segurança alimentar. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, atribui essa conquista a um esforço conjunto, destacando o papel crucial da reformulação do Bolsa Família e dos investimentos em educação. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o país atingiu o patamar de menos de 2,5% da população em situação de subalimentação grave, critério para sair do mapa.
Apesar de já ter alcançado essa marca em 2014, o Brasil havia retornado ao Mapa da Fome no triênio 2019-2021. O ministro Dias enfatiza que o novo Bolsa Família oferece uma rede de proteção mais robusta. “Agora, quando alguém entra [no novo Bolsa Família], nunca mais volta para fome e para miséria”, declarou o ministro à Agência Brasil, ressaltando que o programa garante apoio mesmo em caso de emprego com renda insuficiente e oferece uma transição suave para famílias que superam a linha da pobreza.
A educação surge como outro pilar fundamental na estratégia de combate à fome e à pobreza. O ministro ressalta o impacto positivo do acesso ao ensino técnico e superior para famílias beneficiárias do Bolsa Família. “Está comprovado que educação tem esse papel”, afirmou Dias, mencionando que cerca de 1,5 milhão de pessoas do programa estão no ensino técnico e superior.
Em paralelo, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) firmou um protocolo de intenções com a empresa Atento, visando a oferta de empregos para inscritos no CadÚnico. Essa iniciativa faz parte do programa Acredita no Primeiro Passo, lançado em 2024, que busca promover a inclusão socioeconômica de pessoas em situação de vulnerabilidade, com foco em grupos específicos como mulheres, jovens, negros e pessoas com deficiência.
Essa parceria demonstra o compromisso do governo em criar oportunidades concretas para que as famílias superem a vulnerabilidade social. Através da combinação de programas de transferência de renda, investimentos em educação e iniciativas de geração de emprego, o Brasil busca consolidar sua posição fora do Mapa da Fome e garantir um futuro mais próspero para todos os seus cidadãos.
Fonte: http://jovempan.com.br
