Sacerdotisa Narja Nunes explica por que proteger a própria energia é um ato de autocuidado e apresenta rituais simples que cabem na rotina de qualquer pessoa
Proteger a própria energia, para a sacerdotisa Narja Nunes, não é um luxo espiritual, é uma forma de manter o corpo, a mente e as emoções alinhadas diante de um mundo cada vez mais acelerado. Ela conta que, nos atendimentos e trabalhos espirituais que realiza, a maior dificuldade das pessoas costuma ser justamente manter a proteção no cotidiano, fora dos momentos de ritual.
“Proteção não é só ritual: é criar hábitos diários”, resume. Segundo ela, é nesses pequenos gestos, muitas vezes quase imperceptíveis, que a vibração começa a mudar. “Quando a pessoa entende isso, tudo melhora: humor, disposição, foco e até a forma como ela reage às situações.”
Narja compartilha as cinco técnicas que usa diariamente e que considera acessíveis para qualquer pessoa que queira preservar sua energia:
1. Óleos essenciais: pequenas âncoras de leveza
Para Narja, um dos cuidados mais delicados e eficazes é o uso de óleos essenciais.
“Eles criam uma vibração muito sutil de limpeza e foco”, explica. Ela recomenda lavanda, alecrim, cravo, eucalipto e olíbano e sugere algo simples: uma gota no punho, no colar difusor ou na nuca antes de sair. Nem precisa perfumar o ambiente, é um cuidado discreto, mas profundo.
2. Proteção com água, dendê e olho-de-boi: tradição que sustenta
Muita gente pensa logo em sal grosso, mas Narja segue uma proteção tradicional da sua egrégora: um copo com metade água, metade dendê e uma semente de olho-de-boi.
“Essa mistura segura inveja, olho grande, demanda, tudo que tenta entrar da porta pra dentro”, explica. O preparo fica atrás da porta até a semente estourar, um sinal claro de que trabalhou. A troca deve ser mensal. Segundo ela, só esse hábito já transforma o clima da casa.
3. Respiração de blindagem: um escudo em três ciclos
Em momentos de agitação, filas, reuniões ou até deslocamentos, Narja faz uma respiração curta e poderosa: inspira imaginando uma luz dourada, segura por dois segundos e exala visualizando essa luz criando um escudo ao redor.
“Três repetições e o campo já muda”, afirma. É uma técnica silenciosa, que ninguém percebe, mas que reorganiza o emocional na hora.
4. Amuletos: símbolos que conversam com o campo
Olho grego, pimenta, medalhas, pulseiras… Narja diz que esses objetos funcionam como lembretes espirituais. “Eles avisam ao campo que você está protegida”, explica. Em reuniões tensas, ela recomenda segurar o amuleto por alguns segundos para firmar a energia. Pequenos rituais que cabem até no bolso.
5. Mentalizações rápidas: palavras que fecham o campo
Nos dias mais pesados, quando a mente parece dispersa ou o ambiente está carregado, Narja ensina duas frases simples:
• “Nada que não seja meu entra.”
• “Eu retorno ao meu eixo.”
“Feche os olhos por cinco segundos e repita. A mente volta pro lugar, e o campo se fecha”, diz.
Para Narja, espiritualidade não precisa ser complexa, precisa ser constante. E é justamente essa constância que cria uma proteção sólida, que acompanha a pessoa onde quer que ela vá.
Fonte: Assessoria de Imprensa. / Foto: Divulgação.