Menina de 3 anos gravemente ferida em ataque de cachorro

Bombeiros alertam sobre aumento de ataques caninos na RMC

Uma menina de 3 anos ficou gravemente ferida após ser atacada por um cachorro em Piraquara. O caso ressalta o aumento de ataques de cães na região.

Uma criança de 3 anos ficou gravemente ferida após ser atacada por um cachorro no quintal de casa, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, no último domingo (21). A babá, que tentou impedir o ataque, também se machucou. A menina sofreu ferimentos graves na cabeça e no rosto, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR). Este caso levanta preocupações sobre o número crescente de ataques de cães no estado. Dados do CBMPR apontam que quase 300 ocorrências já foram registradas em 2025, sendo a maioria dentro de residências.

Alertas e recomendações dos bombeiros

Dois dias depois, na terça-feira (23), outra ocorrência foi registrada no bairro Cajuru, em Curitiba, onde uma mulher foi atacada pelo cachorro da família, um animal de 16 anos que está com os tutores desde filhote. A vítima teve ferimentos em um dos braços e precisou de atendimento do Siate. A capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do CBMPR, ressalta que os ataques muitas vezes acontecem em situações de instinto de defesa, alertando que até cães considerados dóceis podem ter reações inesperadas, especialmente se alguém mexer na comida ou nos brinquedos do animal.

Responsabilidade dos tutores

Além disso, o delegado Guilherme Dias, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), informa que os tutores podem ser responsabilizados criminalmente por omissão de cautela ou lesão corporal. A omissão pode resultar em pena de prisão de 10 dias a 2 meses ou multa, enquanto a lesão corporal pode levar a uma pena de 3 meses a 1 ano. A Polícia Civil do Paraná orienta que vítimas ou testemunhas registrem boletins de ocorrência, que podem ser feitos presencialmente ou pelo site www.policiacivil.pr.gov.br/BO.

Sinais de alerta

A capitã recomenda que, ao perceber um cão em postura agressiva, a população mantenha distância e acione as autoridades competentes. Em casos de ataques, a orientação é não tentar puxar ou agredir o animal para não agravar os ferimentos. Alternativas como jogar água com um balde ou mangueira podem ser eficazes para assustar o animal. Os sinais de alerta incluem rosnados, olhar fixo e a cabeça baixa em relação ao corpo; nesses casos, é prudente se afastar e buscar abrigo.

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