Silêncio e conflitos: o que a psicologia revela

Entenda como o medo de conflitos pode impactar a saúde mental

Silêncio e conflitos: o que a psicologia revela
Colorida mulher em silêncio durante discussão – Foto: Getty Images

Entenda como o medo de conflitos pode levar a problemas emocionais graves.

Na data de 25 de setembro de 2023, em Curitiba-PR, o psicólogo Pedro Enrique Rujano alerta sobre os perigos do silêncio motivado pelo medo em situações de conflito. Ficar em silêncio pode parecer uma escolha sábia, mas quando isso é resultado do receio, torna-se um fardo emocional que afeta a saúde mental.

Impacto do silêncio na saúde mental

Rujano ressalta que a repressão da opinião pessoal, segundo a Logoterapia de Viktor Frankl, pode enfraquecer a vivência de sentido. Quando o medo silencia a autenticidade, surgem sintomas como ansiedade, baixa autoestima e depressão. A falta de posicionamento leva a um alto custo emocional, pois as pessoas se afastam de seus valores e a necessidade de se expressar é negligenciada.

A falsa maturidade do silêncio

Muitos confundem o silêncio como sinal de inteligência emocional. Contudo, o psicólogo explica que esse comportamento se torna prejudicial quando usado como estratégia de fuga. A maturidade verdadeira envolve coragem para se posicionar, mesmo em situações tensas, buscando autenticidade em vez de harmonia superficial.

Identificando o silêncio problemático

Rujano sugere refletir se o silêncio aproxima ou afasta do sentido de vida. O silêncio saudável é intencional e temporário, enquanto o prejudicial é imposto pelo medo. Para se posicionar sem criar conflitos, a psicologia oferece ferramentas como a comunicação não violenta, mensagens “eu” e escuta ativa.

Conclusão

Se posicionar de maneira respeitosa fortalece os vínculos, e não os destrói. O psicólogo enfatiza a importância de práticas que promovam a expressão autêntica, contribuindo para a saúde emocional e o fortalecimento das relações.

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