Toyota busca alternativas após destruição de fábrica em SP

Montadora negocia manutenção de empregos e considera importar motores

Após a destruição da fábrica em Porto Feliz, a Toyota negocia a manutenção de empregos e a importação de motores para suas plantas.

Na segunda-feira (22), a fábrica da Toyota em Porto Feliz, interior de São Paulo, foi parcialmente destruída por um vendaval, levando à paralisação da produção nas unidades de Sorocaba e Indaiatuba. Sem componentes fabricados localmente, a montadora está em negociações com o sindicato para manter os postos de trabalho nas três localidades e pretende importar motores de outras plantas da Toyota.

Números e indicadores do caso

A unidade de Porto Feliz não fabrica motores para estoque, o que significa que a produção de veículos, incluindo os modelos Corolla e Corolla Cross, foi interrompida. Entre janeiro e agosto, 69.148 unidades desses veículos foram vendidas, de acordo com a Fenabrave. A situação gerou uma crise para a marca, que até então vivia um bom momento no Brasil.

Crise e impacto na produção

A falta de um componente interrompe completamente a fabricação, conforme o modelo Kanban adotado pela Toyota, que visa evitar desperdícios. A montadora também teve que adiar o lançamento do SUV compacto Yaris Cross, que seria apresentado na segunda quinzena de outubro e chegaria às lojas em novembro. As primeiras propostas para a manutenção de empregos foram apresentadas nesta quinta-feira (25) e, se aprovadas, serão aplicadas de forma emergencial.

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