Trump anuncia tarifas sobre caminhões pesados e medicamentos

Medidas visam proteger a indústria nacional

Trump anunciou novas tarifas de 100% sobre medicamentos importados e 25% sobre caminhões pesados, alegando proteção à indústria nacional.

Na quinta-feira, o presidente Donald Trump anunciou um novo pacote de tarifas pesadas, revelando que os Estados Unidos imporão uma tarifa de 100% sobre medicamentos importados, 25% sobre caminhões pesados e 50% sobre armários de cozinha. Essa decisão visa proteger os fabricantes locais contra a “concorrência desleal” de produtos importados, especialmente do México, que é um dos principais exportadores de caminhões para os EUA.

Números e indicadores do caso

Trump também informou que começará a cobrar uma tarifa de 30% sobre móveis estofados na próxima semana. O presidente destacou a necessidade dessas tarifas devido ao grande volume de importações que, segundo ele, prejudica a indústria americana, afirmando que as importações de caminhões pesados do México triplicaram desde 2019. Além disso, a U.S. International Trade Administration aponta que o México possui 14 fabricantes de caminhões e é o maior exportador global desse tipo de veículo, com 95% das exportações destinadas aos Estados Unidos.

Reações e impactos

O U.S. Chamber of Commerce pediu ao governo que não imponha essas novas tarifas, argumentando que os principais países exportadores são aliados dos EUA e não representam uma ameaça à segurança nacional. A reação da indústria também veio de montadoras como a Stellantis, que fabrica caminhões pesados no México. As tarifas, se implementadas, podem aumentar os custos de transporte em um momento em que Trump se comprometeu a reduzir a inflação.

O futuro das tarifas

Trump reafirmou a importância de manter os caminhoneiros financeiros saudáveis, citando isso como uma questão de segurança nacional. Enquanto isso, o Japão expressou oposição às novas tarifas, ressaltando que as montadoras japonesas têm aumentado a produção nos Estados Unidos, reduzindo assim as exportações. A pressão sobre os preços e a inflação continua a ser uma preocupação central para a administração atual.

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