Treinador comentou sobre divisão de torcedores e pressão após a derrota
Após a derrota para o Criciúma, Mozart, técnico do Coritiba, comentou sobre as críticas recebidas e a pressão da torcida.
Após a derrota em casa para o Criciúma, por 2-0, na noite de quinta-feira (25), o técnico do Coritiba, Mozart, fez uma comparação inusitada ao falar das críticas que recebeu. Ele dividiu os torcedores do Couto Pereira por seus bairros de origem, afirmando que os “periféricos” apoiariam mais a equipe do que os torcedores do Batel e do Cabral.
“Sabia que seria xingado se perdesse o jogo, não pelo nosso torcedor periférico, como chamo. Do Sítio Cercado, Boqueirão, Uberaba. Sabia que seria xingado pelo torcedor do Batel, do Cabral. Sabia disso. Eu conheço esse clube, conheço a cidade”, afirmou o treinador em entrevista coletiva. Apesar do discurso de Mozart, ele foi bastante criticado pela torcida em função do fraco desempenho da equipe.
Desempenho e críticas
A derrota para o Criciúma foi ainda mais sentida devido ao fato de que o Coritiba já havia perdido anteriormente para o América-MG, que estava na zona de rebaixamento. “Precisamos assimilar as pancadas que vão vir, os dedos apontados, faz parte, é a profissão que escolhemos. Eu escolhi estar aqui, poderia ter escolhido outro caminho, porém escolhi estar aqui. Sabendo de tudo que vinha no pacote”, disse o técnico.
Na análise do jogo, Mozart admitiu que a derrota foi dolorosa, já que o Coritiba sabia que a bola parada era um ponto forte do adversário. “Tomamos um gol de lateral em um jogo decisivo como esse, não pode. É corrigir isso, descansar e segunda temos mais uma final. Não dá tempo para lamentar”, ressaltou.
Próximos desafios
Mozart ainda mencionou que dos 25 gols do Criciúma, 14 foram de bola parada, um fato que precisa ser corrigido para a sequência da competição. O Coritiba enfrentará o Avaí na segunda-feira (29), às 19h30, fora de casa. Uma derrota poderá colocar o time fora do G4, dependendo dos resultados de Athletico e Novorizontino, que jogam no fim de semana.
