Gol interrompe fusão com Azul após falta de progresso

A Gol, controlada pelo Grupo Abra, anunciou na noite desta quinta-feira (25) o fim das negociações para uma possível fusão com a Azul, que se arrastavam desde janeiro. Em comunicado, a companhia informou sobre a notificação à Azul do encerramento das tratativas, que também inclui um acordo de compartilhamento de voos. O foco da Azul em sua reestruturação internacional foi um dos fatores que contribuíram para a falta de progresso nas discussões. Apesar do fim das negociações, a Gol ainda acredita em uma futura combinação de negócios entre as companhias. O Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que acompanha a situação e ressaltou o crescimento do setor aéreo com a presença de três grandes companhias.

A Gol anunciou o fim das negociações para fusão com a Azul, após falta de progresso nas discussões. O governo destaca o crescimento do setor aéreo brasileiro.

Gol interrompe fusão com Azul

A Gol, controlada pelo Grupo Abra, anunciou na noite desta quinta-feira (25) o fim das negociações para uma possível fusão com a Azul. A companhia informou que a controladora Abra notificou oficialmente a Azul sobre o encerramento das tratativas, iniciadas após a assinatura de um Memorando de Entendimentos em janeiro deste ano.

Fatores para o encerramento

O anúncio também é válido para o acordo de compartilhamento de voos (codeshare), anunciado pelas companhias em maio de 2024. Segundo a Gol, apesar da disposição inicial em avançar, as discussões não tiveram progresso nos últimos meses devido ao foco da Azul em seu processo de reestruturação internacional.

Futuro das negociações

A Abra destacou que a assinatura do acordo preliminar ocorreu em um cenário distinto do atual e, por isso, optou por encerrar as conversas. Apesar disso, o grupo reforçou que acredita no mérito de uma futura combinação de negócios entre as duas companhias e afirmou estar aberto a retomar diálogos com os diferentes atores do setor.

Impacto no setor aéreo

Em nota, o Ministério de Portos e Aeroportos declarou que acompanha a decisão e ressaltou que o setor aéreo brasileiro se mantém em crescimento, com aumento na demanda por voos domésticos e internacionais. O governo destacou que o país seguirá contando com três grandes companhias aéreas — Gol, Azul e Latam —, garantindo competitividade e mais opções para os passageiros.

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