Legislação para respostas rápidas de empresas pode evitar tragédias
A prima de Kristil Krug acredita que ela ainda estaria viva se as empresas tivessem respondido mais rápido a mandados de busca relacionados ao stalking.
Rebecca Ivanoff, prima de Kristil Krug, acredita que a prima ainda estaria viva se as empresas de telecomunicações tivessem respondido mais rapidamente a mandados de busca relacionados ao stalking. Kristil, de 43 anos, foi fatalmente atingida na cabeça e esfaqueada em 14 de dezembro de 2023, em sua casa suburbana no Colorado, após meses de ameaças. Daniel Krug, seu marido, foi condenado por assassinato após um plano de homicídio insidioso.
Proposta de mudança na legislação
Ivanoff, ex-procuradora especializada em casos de violência doméstica, argumenta que empresas devem ser obrigadas a responder a mandados de busca relacionados ao stalking em 48 horas. Em entrevista, ela mencionou que o atraso na resposta das empresas poderia ter sido crucial para a segurança de sua prima, que documentou o assédio e buscou ajuda das autoridades.
A luta de Kristil
Kristil tomou várias medidas para se proteger, incluindo a instalação de câmeras de segurança e o registro de um “log de stalker”. Apesar disso, a falta de resposta rápida das empresas de telecomunicações impediu que as autoridades identificassem Daniel como o stalker até depois de seu assassinato. O promotor do caso, Brian Mason, destacou a importância de respostas rápidas, já que os criminosos podem mudar de um stalking para um homicídio a qualquer momento.
Consequências e reflexões
Após a condenação de Daniel, Ivanoff está mobilizando esforços para que a legislação proposta, chamada de ‘Lei Kristil’, seja implementada, visando proteger futuras vítimas de stalking. Ela espera que a legislação incentive respostas mais rápidas, permitindo que a lei ajude a prevenir assassinatos como o de sua prima. O caso de Kristil Krug evidencia falhas no sistema que precisam ser corrigidas urgentemente.