Os novos impostos sobre móveis, anunciados por Donald Trump, podem encarecer as reformas necessárias para os moradores de Altadena que tentam reconstruir suas casas após os incêndios. O aumento de 30% sobre móveis estofados e 50% sobre armários de cozinha e banheiros, previsto para entrar em vigor em 1º de outubro, coincide com um processo de licenciamento lento na região. Moradores expressam preocupação com o impacto desses impostos, especialmente em um momento já desafiador para a recuperação.
Impostos sobre móveis podem encarecer reformas em Altadena, afetando a recuperação de moradores após incêndios.
A partir de 1º de outubro, novos impostos sobre móveis poderão encarecer as reformas em Altadena, dificultando a recuperação de moradores que enfrentam os efeitos devastadores dos incêndios. Os impostos, que incluem um aumento de 30% sobre móveis estofados e 50% sobre armários de cozinha e banheiros, foram anunciados pelo presidente Donald Trump na última sexta-feira.
Impacto nos moradores
Moradores como Gwen Sukeena, que estão reconstruindo após o incêndio Eaton, relatam que esses impostos chegam em um momento crítico. “É realmente infeliz que isso esteja afetando muitos de nós”, afirmou Sukeena, enfatizando que as dificuldades não se limitam apenas aos incêndios, mas também às inundações em outras partes do país. Trinidad Campbell, um arquiteto local, destacou que muitos já compraram móveis antecipadamente, prevendo a aplicação dos impostos.
Preocupações para o comércio local
Os comerciantes locais, como a loja Fletcher Home, também se preparam para aumentar os preços devido aos novos impostos. Nicole Chen, representante da loja, afirmou que os aumentos de preços inevitavelmente recairão sobre os consumidores. “Estamos tentando absorver o que podemos, mas o aumento é insustentável”, disse Chen.
Esperanças de retorno
Enquanto isso, Margot Steuber, uma residente que está tentando voltar à sua casa, expressa esperança de que os custos não impeçam outros moradores de retornarem. “Quero que todos voltem. Não é apenas a paisagem, mas também as pessoas que vivem aqui comigo”, afirmou Steuber. Moradores também estão preocupados com a avaliação de seguros e como isso se alinhará com os custos futuros de reconstrução.