Fórmula 1: teto orçamentário eleva para 2026

Audi ganha concessão especial na estreia

Fórmula 1 terá novo limite de gastos de US$ 215 milhões por temporada a partir de 2026. Audi recebe concessão especial para garantir competitividade.

A partir de 2026, cada equipe da Fórmula 1 poderá investir até US$ 215 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) por temporada, um aumento significativo em relação ao teto atual de US$ 135 milhões em 2025. Essa mudança reflete tanto a pressão da inflação global quanto a chegada de um novo pacote técnico que promete redefinir a categoria.

Teto orçamentário em transformação

Introduzido em 2021, o teto orçamentário visava reduzir o abismo financeiro entre as equipes gigantes, como Ferrari e Mercedes, e as menores. Inicialmente fixado em US$ 145 milhões, o limite foi reduzido gradualmente até se estabilizar em 2023. Agora, pela primeira vez, o teto está aumentando novamente, o que pode impactar a competitividade na pista.

Audi estreia com flexibilidade

Um aspecto notável desta mudança é a concessão especial dada à Audi, que assumirá a vaga da Sauber a partir de 2026. Devido ao alto custo de vida na Suíça, onde está localizada a base da equipe em Hinwil, a FIA permitirá uma flexibilidade orçamentária adicional, visando garantir a competitividade imediata da nova equipe.

Exceções e autorregulação

Apesar do novo teto, os salários dos pilotos e dos três funcionários mais bem pagos de cada equipe continuam excluídos do cálculo orçamentário. Essa exceção foi mantida após pressão das equipes, que argumentam que é essencial para atrair e reter grandes estrelas. Além disso, há cerca de 20 a 25 exceções no regulamento, proporcionando às equipes a liberdade de decidir onde investir seus recursos.

Impacto esportivo

O aumento do teto orçamentário gera uma tensão entre o equilíbrio competitivo e a liberdade de investimento. A dúvida persiste sobre se essa nova margem permitirá que as equipes médias se aproximem dos líderes ou se manterá o status quo das equipes dominantes, como Red Bull e Ferrari. Para a Audi, essa medida representa um incentivo político e simbólico, proporcionando uma margem de manobra maior para sua inserção na categoria.

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