Desafios do cinema brasileiro e a importância da Lei Rouanet

Raquel Hallak d’Angelo destaca a necessidade de políticas públicas para o audiovisual

Em 2025, o CineBH chega à sua 19ª edição, promovendo a diversidade do cinema brasileiro com mais de 100 filmes.

Em 2025, a CineBH chega a sua 19ª edição com programação gratuita, apresentando ao público mineiro a diversidade da produção cinematográfica brasileira em mais de 100 filmes em pré-estreias e mostras temáticas. Raquel Hallak d’Angelo, diretora da Universo Produção e coordenadora da Mostra de Cinema de Tiradentes, CineOP e CineBH, falou sobre os desafios do projeto e a importância de políticas públicas para o audiovisual brasileiro.

O papel da Lei Rouanet

A diretora destacou que o cinema brasileiro, apesar das dificuldades financeiras e de reconhecimento, nunca parou. A Lei Paulo Gustavo foi criada emergencialmente para dar suporte a essas produções. Hallak ressaltou a persistente desinformação sobre a Lei Rouanet, explicando que se trata de uma lei de incentivo, e não um recurso direto. Ela comparou a necessidade de incentivos para o audiovisual àqueles oferecidos para a indústria automobilística, enfatizando que o cinema também gera empregos e desenvolvimento econômico.

Desinformação sobre o audiovisual

Hallak criticou a forma como a Lei Rouanet foi demonizada, afirmando que isso distorce a percepção pública sobre o apoio necessário ao setor. “Demonizaram a Lei Rouanet como se fosse um recurso vindo para quem não precisa”, disse. A diretora pediu uma mudança de perspectiva, abordando o cinema como uma indústria que oferece muito mais do que arte: gera renda e desenvolvimento social.

Conclusão

Os desafios enfrentados pelo cinema brasileiro são complexos, mas a defesa de políticas públicas sólidas é essencial para o futuro do audiovisual. O CineBH se destaca como um espaço de resistência e celebração da produção cinematográfica nacional, refletindo a importância do apoio institucional para que o setor continue a prosperar.

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