A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) lançou uma campanha de conscientização em resposta ao tiroteio ocorrido no Barbaran, em Curitiba, onde um policial disparou contra um cliente, que permanece internado. A campanha, com o slogan 'Se beber, não ande armado', visa alertar sobre a legislação vigente que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a quem porta armas. O presidente da Abrabar, Fabio Aguayo, destacou a importância da responsabilidade no consumo de álcool e o cumprimento da lei. O caso ocorreu na noite de sexta-feira (26) e já está sob investigação.
Após um incidente em Curitiba, a Abrabar lança campanha para conscientizar sobre o consumo de álcool e porte de armas.
Em resposta ao incidente no Barbaran, em Curitiba, onde um policial disparou contra um cliente, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) lançou uma campanha de conscientização com o slogan “Se beber, não ande armado”. O episódio ocorreu na noite de sexta-feira (26), quando um homem de 50 anos foi atingido no tórax e segue internado em estado grave no Hospital Evangélico.
Legislação em vigor
Curitiba conta com a Lei Municipal nº 14.699, de 13 de julho de 2015, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a pessoas armadas em estabelecimentos como bares e casas noturnas. Essa normativa também exige a fixação de placas informativas sobre a restrição e a assinatura de um Termo de Identificação e Responsabilidade por Porte de Arma de Fogo por quem ingressa armado nos locais.
Reações e próximos passos
Fábio Aguayo, presidente da Abrabar, ressaltou que é crucial que os policiais compreendam a proibição de consumir álcool enquanto portam armas. Ele solicitou à Corregedoria das Polícias Civil e Militar que oriente os agentes sobre o tema. Aguayo também anunciou a intenção de reforçar a fiscalização e a conscientização sobre a legislação em vigor, visando evitar casos semelhantes no futuro.
O caso
O tiroteio ocorreu no banheiro do Barbaran após uma discussão. As câmeras de segurança registraram o incidente, e as imagens já foram entregues à Polícia Civil para investigação. Aguayo enfatizou que a venda de bebidas a pessoas armadas não deve ocorrer, uma vez que coloca em risco a segurança de todos. Ele concluiu com uma recomendação: “Se beber, não dirija. E se beber, não ande armado”.