Desequilíbrio entre radicais livres e antioxidantes prejudica células, acelera a inflamação e compromete a saúde — da pele ao cérebro
“O estresse oxidativo é uma condição que ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do organismo em neutralizá-los”, explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli. “Quando esse processo se torna persistente, ele danifica o DNA, as proteínas e o tecido adiposo, abrindo caminho para diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, câncer e até doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.”
A ciência reconhece o estresse oxidativo como um dos principais inimigos da longevidade. Ele é considerado um dos maiores responsáveis pelas chamadas “doenças da velhice” e está intimamente relacionado a quadros inflamatórios e degenerativos.
De acordo com a médica, o organismo naturalmente produz radicais livres durante o metabolismo. “O problema começa quando a produção é excessiva ou os mecanismos antioxidantes estão enfraquecidos. Esse desequilíbrio gera inflamação e cria um ciclo vicioso de dano celular”, ressalta. Esse mecanismo está presente em doenças inflamatórias, autoimunes, obesidade, diabetes e até no envelhecimento cerebral precoce.
Estudos mostram que o excesso de radicais livres no cérebro, especialmente em indivíduos diabéticos, acelera a degeneração neuronal. Mas os sinais de alerta podem surgir antes disso: cansaço constante, irritabilidade, distúrbios do sono, dores de cabeça, ansiedade e queda no desempenho físico e mental são manifestações frequentes do estresse oxidativo.
“O diagnóstico precisa ser feito com acompanhamento médico e exames laboratoriais direcionados”, orienta a endocrinologista. “É fundamental entender que o estresse oxidativo não é apenas consequência do envelhecimento, mas também um acelerador dele.”
A boa notícia é que é possível prevenir e reduzir o estresse oxidativo com medidas de estilo de vida. Alimentação balanceada, peso corporal adequado, prática regular de atividade física, sono de qualidade e controle do estresse são pilares fundamentais. “A prevenção é a verdadeira chave para o envelhecimento saudável”, afirma a Dra. Carolina Mantelli. “A ciência já comprovou que prevenir a formação de radicais livres é muito mais eficaz do que tentar neutralizá-los depois de formados.”
O recado é claro: o estresse oxidativo é silencioso, mas extremamente nocivo. Cuidar da alimentação, do equilíbrio emocional e da saúde metabólica é investir na preservação da vitalidade e na longevidade.
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Fonte: Assessoria de Imprensa.