A ex-vereadora curitibana pode respirar mais tranquila agora, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) reduziu a pena dela de 41 anos para sete anos e seis meses pelos crimes de peculato e concussão, Fabiane Rosa obrigava os funcionários do gabinete parlamentar a fazerem “rachadinha”, quando o político exige parte do salário, e agora ela vai poder cumprir a pena em regime semiaberto, mesmo com a possibilidade de recurso.
A pena é mais condizente segundo advogados ouvidos pelo Blog do Tupan, 41 anos deveria ser aplicada em casos de assassinato, o que não ocorreu, Fabiana Rosa respondia por 15 crimes de concussão e um de peculato.
Na legislatura 2017-2020, o MP-PR investigou vários casos de denúncia de rachadinha na Câmara Municipal de Curitiba, mas nenhum com tantas provas.
A Câmara Municipal de Curitiba no mesmo período legislativo teve outra vereadora da causa dos animais condenada pelo mesmo motivo, Kátia Dittrich.
Nesta legislatura a casa de leis já tem dois casos em andamento por acusações de rachadinha, envolvendo o vereador Pastor Marciano (SD) e a vereadora Noêmia Rocha (MDB).
Os casos recorrentes mostram a fraqueza dos instrumentos de controle da Receita Federal que não identificam movimentos suspeitos nas contas de vereadores de todo o Brasil.