Previsão das chuvas em São Paulo para outubro

Expectativa de recuperação hídrica a partir da segunda quinzena

Expectativa de chuvas em São Paulo deve aumentar na segunda quinzena de outubro, mas recuperação hídrica será lenta.

O estado de São Paulo enfrenta escassez de chuvas, e o Sistema Cantareira deve manter operação em restrição nas próximas semanas. Segundo o meteorologista Arthur Müller, a previsão indica que a recuperação ocorrerá lentamente, com volumes significativos apenas a partir da segunda quinzena de outubro.

Cenário atual

De acordo com o especialista, o mapa de umidade do solo indica que grande parte do interior paulista apresenta praticamente zero umidade. A chuva da semana passada trouxe um pouco de umidade para a região metropolitana, mas para recuperar a bacia hidrográfica como um todo é necessário chover muito e por um longo período.

Expectativas de chuva

Entre os dias 6 e 10 de outubro, uma frente fria deve espalhar um pouco de chuva, aliviando o calor. Já entre 11 e 15 de outubro, o estado deve receber de 20 a 30 mm de chuva. Para tentar reverter a situação, a atenção está voltada para a região de Franco da Rocha, uma das cabeceiras da bacia hidrográfica em análise. Entre os dias 11 e 12 de outubro, são esperadas chuvas isoladas, com maior intensidade a partir da segunda quinzena do mês.

Projeções futuras

Para novembro, a expectativa é de que a precipitação chegue a 150 a 170 mm, mas a recuperação plena só deve ocorrer em dezembro, quando a precipitação acumulada poderá atingir 250 a 300 mm. Segundo Müller, o cenário de tempo quente e seco em São Paulo deve se manter pelos próximos 10 dias, com exceção da frente fria prevista para avançar na semana que vem.

Gestão da água

Apesar da expectativa de recuperação gradual, é fundamental manter a gestão consciente do uso da água, especialmente ao longo de outubro e até a segunda quinzena de novembro. Ano após ano, as temperaturas permanecem acima da média, enquanto os volumes de chuva continuam abaixo do esperado. A longo prazo, esses efeitos se tornam mais visíveis: embora algumas lavouras perenes recebam água suficiente para não sofrer grandes impactos imediatos, a situação é preocupante quando analisamos as bacias hidrográficas como um todo.

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