Discurso aborda mudanças na cultura militar e segurança interna
Em evento na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, Trump e Hegseth discutem mudanças na cultura militar e segurança interna.
Na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, em Virginia, o presidente Donald Trump e o secretário de Defesa Pete Hegseth se dirigiram a centenas de oficiais militares seniores, discutindo reformas na cultura militar dos EUA e a possibilidade de missões de segurança interna. Hegseth afirmou que “a era do Departamento de Defesa acabou” e implementou novas políticas, como a exigência de treino físico diário para todos os membros da força, independentemente do posto.
Mudanças na cultura militar
Durante suas falas, Hegseth enfatizou que as mulheres devem atender aos mesmos padrões de treinamento físico que os homens em funções de combate. Ele também mencionou que considerações raciais e de diversidade não devem influenciar o avanço na carreira, buscando restaurar o “ethos de guerreiro” na instituição. Além disso, Hegseth sugeriu que oficiais que não concordam com a direção do governo atual devem renunciar.
O apoio de Trump
Trump, por sua vez, elogiou os pilotos do B-2 e as operações da Força Aérea, destacando a importância da Guarda Nacional e das forças ativas na segurança de cidades como San Francisco e Chicago, que, segundo ele, são “lugares muito inseguros”. O presidente caracterizou a situação como uma “guerra de dentro”, propondo a utilização das forças armadas para restaurar a ordem.
Reações políticas
As reações ao evento foram imediatas, com representantes democratas como Adam Smith e Chrissy Houlahan criticando as falas de Hegseth como um desperdício de recursos e promovendo uma “guerra cultural regressiva”. O senador Jack Reed também criticou as sugestões de Trump, afirmando que elas representam uma ameaça à democracia.
O encontro, que contou com a presença de líderes militares de alto escalão, teve uma recepção respeitosa, mas contida, à medida que os oficiais buscavam manter uma postura apolítica.
A discussão levantou preocupações sobre o papel das forças armadas em contextos internos, refletindo tensões sobre segurança e militarização.