Entenda o que é recomendado para gestantes
Durante a gravidez, surgem dúvidas sobre quais vacinas são seguras. Especialistas recomendam vacinas específicas e alertam sobre as que devem ser adiadas.
01/10/2025 02:00, atualizado 01/10/2025 02:00. Durante a gravidez, surgem muitas dúvidas sobre cuidados essenciais, incluindo a vacinação. Especialistas recomendam que as gestantes se informem sobre quais vacinas são seguras e quais devem ser adiadas, com foco na proteção da saúde da mãe e do bebê.
Vacinas recomendadas
De acordo com o infectologista Rodrigo Lins, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), vacinas que não contêm vírus vivo atenuado são seguras para gestantes. Entre as recomendadas estão as vacinas contra a influenza, Covid-19, hepatite B e a tríplice bacteriana (dTpa). A vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) é recomendada após a 28ª semana de gestação, ajudando a proteger o recém-nascido contra bronquiolite e pneumonia.
Cuidados na vacinação
A vacinação deve ser planejada, pois o tempo da gestação influencia na eficácia e na transferência de anticorpos para o bebê. As aplicações geralmente são indicadas a partir da 20ª semana, uma vez que nesse período a mãe já pode transmitir proteção. O primeiro trimestre é considerado a fase de maior cautela, sendo crucial para a formação dos órgãos do feto. Os anticorpos produzidos pela mãe são essenciais, já que o recém-nascido não pode receber várias vacinas logo após o nascimento.
Vacinas a evitar
Vacinas com vírus vivos atenuados, como a tríplice viral, varicela, HPV e febre amarela, não são indicadas para gestantes. A febre amarela, por exemplo, só é recomendada em situações de alto risco. Mesmo que a gestante não tenha completado seu esquema vacinal, é possível regularizar as imunizações durante a gravidez. Para isso, é importante que a gestante procure um posto de saúde e verifique quais vacinas podem ser aplicadas com segurança.
Conclusão
Ao final da gestação, é importante que as vacinas não recomendadas, como a tríplice viral e varicela, sejam adiadas para o puerpério, quando a mulher continua sob supervisão médica. O acompanhamento é fundamental para garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê.