Investigação sobre a morte de Antônio Carlos Antunes avança após depoimentos
Uma testemunha afirmou que não ouviu a voz de abordagem do policial que matou Antônio Carlos Antunes no bar BarBaran, em Curitiba.
Na noite da última sexta-feira (26), em Curitiba, o policial civil envolvido na morte de Antônio Carlos Antunes, de 51 anos, foi alvo de depoimentos contraditórios. Uma testemunha presente no bar BarBaran afirmou não ter ouvido a voz de abordagem do policial nem discussões. O incidente, que resultou na morte de Antunes, ocorreu após uma confusão no banheiro do estabelecimento.
O que aconteceu?
Antônio Carlos Antunes não resistiu aos ferimentos após dias internado e morreu nesta quarta-feira (1º). O disparo atingiu órgãos vitais e provocou complicações que resultaram no óbito. A Polícia Civil do Paraná informou que exames confirmaram lesões no policial envolvido na ocorrência. O caso está sendo conduzido com rigor e transparência, com a Corregedoria da PCPR acompanhando todas as etapas do processo.
Depoimentos contraditórios
A testemunha que estava no bar afirmou que não escutou xingamentos e discussões vindas do banheiro, além de não ter ouvido o policial dando voz de abordagem. Por outro lado, outra testemunha que estava no banheiro relatou ter ouvido as agressões e o disparo. Essas informações estão sendo analisadas pela polícia, que já recolheu imagens e outros depoimentos para esclarecer os fatos.
A repercussão
A confusão entre Antunes e o policial teria ocorrido por causa de um copo na pia, resultando em uma luta corporal. O bar onde o incidente ocorreu lamentou a morte de Antônio, descrevendo-o como um cliente querido e expressando solidariedade à família. Esse caso traz à tona questões sobre a atuação policial e a necessidade de investigações rigorosas em situações que envolvem uso de força.
A investigação segue em andamento, com a análise técnica de todos os elementos disponíveis, para que a verdade dos fatos seja esclarecida com independência, rigor e responsabilidade.