Trump ameaça demissões em massa durante a paralisação do governo

Donald Trump está ameaçando uma demissão em massa no setor público caso os democratas não cheguem a um acordo para encerrar a paralisação do governo, que começou à 0h01 de quarta-feira. Russell Vought, diretor do OMB, alertou que as demissões podem começar em dois dias, afetando milhões de trabalhadores federais. Grupos de defesa dos trabalhadores já entraram com ações judiciais contra essa medida, argumentando que as demissões são ilegais e arbitrárias.

Trump ameaça demissões em massa se os democratas não concordarem com o fim da paralisação do governo.

Na cidade de Washington, D.C., nesta quarta-feira, Donald Trump ameaça uma demissão em massa no setor federal se os democratas não concordarem com um acordo para encerrar a paralisação do governo que começou à 0h01. A paralisação, que interrompeu funções não essenciais do governo, ocorre após a falha em alcançar um acordo de financiamento entre as partes.

O impacto da paralisação

Russell Vought, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento (OMB), reuniu-se com republicanos da Câmara para discutir cortes de estilo DOGE. Ele alertou que as demissões podem começar em dois dias, com o último dia de pagamento militar sendo hoje. Além disso, não haverá novos inscritos no Programa Especial de Nutrição Suplementar para Mulheres, Bebês e Crianças (WIC). Vought é responsável por cerca de três milhões de trabalhadores e já começou a instruir agências federais a implementar planos de contingência para uma paralisação estruturada.

A resposta dos democratas

Democratas como Chuck Schumer reagiram às ameaças, chamando-as de intimidação. Enquanto Trump provocava líderes democratas nas redes sociais, o porta-voz da Casa, Mike Johnson, comentou que o impacto da paralisação será sentido em todas as áreas conforme se prolongar. Grupos que defendem os trabalhadores federais já tomaram medidas legais contra a administração, alegando que as demissões planejadas são ilegais e prejudiciais.

Consequências e próximos passos

O Senado rejeitou esforços bipartidários para estender o financiamento do governo, resultando na paralisação. Com isso, a administração Trump enfrenta uma forte resistência legal e uma possível crise de empregos no setor público. As próximas semanas serão cruciais para determinar o desfecho dessa situação, enquanto as negociações continuam e a pressão aumenta sobre ambos os lados.

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