Acompanhe os principais indicadores financeiros e as agendas políticas
Nesta sexta-feira (3), investidores analisam o impacto do shutdown nos EUA e dados da produção industrial no Brasil.
Nesta sexta-feira (3), investidores analisam o impacto do shutdown nos Estados Unidos, que entrou no terceiro dia após a paralisação oficial do governo Trump em 1º de outubro por falta de aprovação do orçamento federal. O presidente Donald Trump anunciou cortes significativos em agências federais, o que pode afetar cerca de 750 mil funcionários. Enquanto isso, no Brasil, a produção industrial de agosto será divulgada às 9h.
Situação do shutdown nos EUA
O presidente Trump afirmou que pretende eliminar agências que considera aparelhadas pelo Partido Democrata, bloqueando US$ 26 bilhões destinados a estados com maioria democrata. Embora as bolsas de Nova York tenham fechado em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq alcançando recordes históricos, o shutdown impacta a divulgação de indicadores econômicos, como o relatório de emprego (payroll), que estava previsto para hoje. Com isso, o foco dos investidores se volta para o PMI de serviços, que não depende de dados governamentais.
Agenda do presidente Lula
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda cheia em Belém nesta sexta-feira. Às 9h20, ele visita as obras de macrodrenagem do Canal da União e, em seguida, participa de atividades no Museu das Amazônias e no Parque de Bioeconomia e Inovação. Às 13h, Lula conhecerá o Parque da Cidade, dentro dos preparativos para a COP30. Além disso, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá uma audiência com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) às 12h30.
Indicadores econômicos
Os investidores também aguardam a divulgação da produção industrial, que pode afetar as expectativas em relação à economia brasileira. O PMI de serviços nos EUA e o ISM de serviços também serão divulgados hoje, o que pode influenciar o comportamento do mercado. No cenário internacional, a Rússia expressou preocupações sobre a escalada do conflito na Ucrânia, enquanto a Argentina enfrenta uma crise econômica, refletida na queda de 30% do S&P Merval até setembro.
O cenário econômico permanece volátil, com as atenções voltadas para as decisões políticas e os dados econômicos que podem impactar os mercados nos próximos dias.


