Catorze brasileiros estão entre os detidos; Itamaraty deve visitar cidadãos
Flotilha Global Sumud teve seu último barco interceptado por Israel nesta sexta-feira (3) com catorze brasileiros detidos.
Nesta sexta-feira (3), o último barco da flotilha Global Sumud foi interceptado pelas Forças Armadas israelenses, resultando na detenção de catorze brasileiros. O veleiro, chamado Marinette, transportava seis tripulantes e foi cercado durante a operação que teve início na quarta-feira (2) com mais de 400 ativistas a bordo de 41 embarcações. O Itamaraty, que planeja visitar os detidos, condenou a ação de Israel.
Detenção de ativistas e deportações
O governo de Tel Aviv confirmou a deportação de quatro cidadãos italianos e afirmou que outros continuam em processo de deportação. A identidade dos deportados não foi revelada, mas o ministério fez questão de ressaltar que todos os detidos estão em segurança e com boa saúde. O governo israelense considera a flotilha uma provocação e não uma missão de ajuda humanitária.
Repercussões internacionais
A interceptação do barco provocou críticas internacionais e manifestações em diversos países, incluindo Irlanda e França. Enquanto os ativistas buscavam abrir um corredor humanitário, Israel alega que não encontraram ajuda humanitária nos barcos, caracterizando a ação como uma mera provocação. Além disso, Tel Aviv já havia advertido os ativistas sobre a necessidade de mudar de rota e seguir para o porto de Ashdod, onde a ajuda poderia ser transferida para Gaza de forma segura.
A resposta do Itamaraty
O Itamaraty expressou forte condenação à interceptação e detenção, classificando-a como ilegal. O governo brasileiro se mobiliza para garantir a segurança dos cidadãos detidos e está em contato com as autoridades israelenses. A situação dos detidos e o desdobramento da flotilha ainda permanecem incertos.


