Uma análise crítica do novo título da franquia
O novo jogo da Bandai Namco traz nostalgia, mas enfrenta problemas que podem frustrar jogadores.
Na sexta-feira, 3 de outubro, aconteceu o lançamento de Digimon Story Time Stranger, um novo game da Bandai Namco que promete ser nostálgico e acessível tanto para veteranos quanto para novos jogadores. Contudo, com uma narrativa rica, o jogo enfrenta críticas por sua introdução lenta e problemas de acessibilidade.
Uma narrativa envolvente
A história começa com a organização secreta ADAMAS, que investiga uma catástrofe misteriosa no Japão relacionada aos Digimons. O jogo inicia de forma lenta, mas rapidamente nos transporta para o Digimundo, onde encontramos mais de 400 criaturas digitais que marcaram a infância de muitos. A narrativa é um dos pontos altos do jogo, embora a progressão inicial possa desencorajar jogadores menos pacientes.
Combatendo com estratégia
O sistema de combate em turnos é divertido, utilizando a lógica clássica de “pedra, papel e tesoura” entre os atributos. A possibilidade de usar três Digimons ativos e um sistema de evolução robusto cria um gameplay estratégico que se destaca. No entanto, a repetitividade de alguns combates iniciais pode frustrar jogadores que buscam um início mais dinâmico.
A nostalgia em cada canto
Os cenários do Digimundo são vibrantes, com referências nostálgicas, mas algumas áreas se mostram repetitivas e sem inspiração. Além disso, a trilha sonora tem momentos que se tornam irritantes devido a loops curtos. A mecânica de recrutamento dos Digimons, onde os jogadores coletam dados para criar novas criaturas, é um aspecto interessante que enriquece a experiência.
Considerações finais
Apesar dos problemas, Digimon Story Time Stranger proporciona uma experiência divertida para os fãs da franquia, embora possa exigir paciência devido a suas falhas estruturais. A análise conclui que, enquanto o jogo acerta em muitos aspectos, há um claro potencial não atingido que deve ser considerado para futuras sequências.


