Trump usa shutdown para barrar verbas em Chicago

Desvio de recursos causa impacto em infraestrutura na cidade

Com o governo em shutdown, Trump suspende R$ 2,1 bilhões para projetos em Chicago, afetando o transporte público e infraestrutura na cidade.

O governo de Donald Trump, em meio ao shutdown, anunciou a suspensão de R$ 2,1 bilhões para projetos de infraestrutura em Chicago, o que inclui a esperada extensão da linha vermelha do metrô. O diretor do orçamento, Russ Vought, afirmou que os recursos foram retidos para evitar financiamentos via contratos baseados em raça. A coletiva de imprensa da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, está marcada para às 13h EDT.

Implicações para Chicago

A suspensão das verbas representa um grande retrocesso para os planos de transporte da cidade, que visam melhorar o acesso a comunidades desfavorecidas. O projeto inclui a adição de quatro novas paradas na linha vermelha, uma medida esperada há muito tempo que agora enfrenta incertezas. Rogers Jones, diretor de um centro de prevenção à violência, expressou sua frustração com a decisão, afirmando que a expectativa de melhorias foi destruída.

Reações e críticas

Políticos de Chicago, como o deputado Mike Quigley, criticaram a decisão, descrevendo-a como uma “arma política” contra o transporte público. Ele enfatizou que este é o projeto de transporte mais importante em Chicago nos últimos 50 anos. Além disso, Vought havia mencionado anteriormente a suspensão de R$ 18 bilhões para Nova York, que também está enfrentando a retenção de verbas para projetos de infraestrutura, como a nova linha de trem sob o rio Hudson.

Consequências legais

Com a suspensão das verbas, é provável que tanto Chicago quanto Nova York precisem recorrer à Justiça, argumentando que estavam seguindo a legislação federal ao buscar os projetos. Especialistas em transporte indicaram que, mesmo que as cidades vençam a disputa legal, os projetos sofrerão atrasos significativos e se tornarão mais caros devido à interrupção.
A situação reflete a crescente tensão entre o governo federal e as cidades democratas, com o impacto do shutdown afetando diretamente a qualidade de vida nas comunidades mais vulneráveis.

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