Em uma situação de tensão, oito dos 13 brasileiros detidos na prisão de Ktzi'ot, Israel, rejeitaram a proposta de assinar um documento que agilizaria a deportação. Entre os detidos estão políticos de partidos como PT e PSOL. Os diplomatas do Itamaraty passaram mais de oito horas na prisão e garantiram que todos os presos estão bem de saúde. O governo brasileiro condenou a detenção arbitrária e acompanha a situação de perto.
Oito dos 13 brasileiros detidos na prisão de Ktzi'ot, Israel, rejeitam assinar documento para acelerar deportação.
Prisão de brasileiros em Israel
Na prisão de Ktzi’ot, em Israel, oito dos 13 brasileiros detidos, que faziam parte da flotilha Global Sumud, se recusaram a assinar um documento que facilitaria o processo de deportação; diplomatas do Itamaraty informaram que todos estão bem de saúde. Entre os detidos, estão ativistas e políticos de destaque, como Thiago Ávila e Mariana Conti.
Detalhes da detenção
Uma equipe do Itamaraty visitou a prisão por mais de oito horas, verificando as condições dos brasileiros. O governo de Binyamin Netanyahu ofereceu a possibilidade de assinatura do termo, mas apenas cinco detidos demonstraram interesse em aceitá-lo. Oito, por outro lado, mantêm a recusa, o que poderá levar a um processo judicial de deportação.
Reação do governo brasileiro
O governo brasileiro se manifestou por meio de uma nota que condena a detenção arbitrária e a interceptação ilegal realizada por Israel. O ativista Thiago Ávila, que já havia sido preso anteriormente, também se negou a assinar um termo em uma missão similar. O processo atual de deportação foi iniciado após a interceptação de 41 embarcações com cerca de 400 ativistas.
Situação atual dos detidos
As autoridades israelenses já deportaram quatro cidadãos italianos e estão trabalhando para concluir o procedimento de deportação dos demais detidos. O ministro de Segurança Interna de Israel, Itamar Ben-Gvir, fez declarações polêmicas sobre os ativistas, referindo-se a eles como terroristas. O Itamaraty seguirá acompanhando o caso até que todos os brasileiros sejam liberados.