Em setembro, a caderneta de poupança no Brasil registrou saques líquidos de R$ 15,011 bilhões, o segundo maior volume do ano, atrás apenas de janeiro, que teve R$ 26,226 bilhões. O total de retiradas líquidas acumuladas em 2024 chegou a R$ 78,469 bilhões, e, no mês, o saldo negativo no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo foi de R$ 11,721 bilhões. A rentabilidade da poupança permanece em 0,5% ao mês mais a taxa referencial, enquanto a Selic está em 15% ao ano.
Em setembro, a poupança no Brasil registrou R$ 15,011 bilhões em saques, segundo o Banco Central.
Setembro trouxe um resultado preocupante para a caderneta de poupança no Brasil, que registrou saques líquidos de R$ 15,011 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (8). Este volume é o segundo maior do ano, perdendo apenas para janeiro, que teve saques de R$ 26,226 bilhões.
Dados sobre saques e depósitos
Somente os meses de maio e junho registraram depósitos líquidos, enquanto o total de retiradas líquidas no acumulado de 2024 já soma R$ 78,469 bilhões. Além disso, no mês de setembro, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) enfrentou um saldo negativo de R$ 11,721 bilhões. A poupança rural também teve saques significativos, totalizando R$ 3,290 bilhões.
Rentabilidade da poupança
Atualmente, a rentabilidade da caderneta de poupança é determinada pela taxa referencial (TR) acrescida de uma remuneração fixa de 0,5% ao mês, enquanto a taxa Selic se encontra em 15% ao ano, o que mantém essa fórmula vigente.
Impactos e tendências
Esses dados indicam uma tendência de retirada da poupança, refletindo a busca dos brasileiros por alternativas de investimento em um cenário de juros altos. O Banco Central monitora de perto esses movimentos no setor financeiro.