Disputa judicial envolve promessas de contrato e acusações de destruição de provas
Zak Brown, CEO da McLaren, prestou depoimento em um processo contra Alex Palou, buscando US$ 20,7 milhões após desistência do piloto.
Zak Brown, CEO da McLaren, prestou depoimento nos últimos dois dias no Tribunal Superior de Londres em um processo que a equipe move contra o piloto espanhol Alex Palou, atualmente na IndyCar. A McLaren busca US$ 20,7 milhões em indenizações após a desistência pública do piloto de se juntar à equipe em 2022, apesar de um contrato firmado. A desistência de Palou causou prejuízos significativos, incluindo a devolução de um bônus de US$ 400 mil e perda de patrocínios.
Acusações e promessas
O atual campeão da IndyCar havia assinado contrato com a McLaren com a promessa de deixar a Chip Ganassi Racing e ter uma chance na Fórmula 1. A Ganassi contestou a mudança, levando o caso à justiça. Durante o depoimento, Brown negou ter iludido Palou ao prometer uma vaga, afirmando que o piloto fazia parte de um “Plano C”.
Impacto nas negociações
Brown afirmou que a presença de Palou era decisiva para atrair patrocinadores, explicando que o valor oferecido por um patrocinador estava ligado a Palou pilotando pela McLaren. O CEO destacou que a situação afetou as negociações e a busca por novos apoiadores.
Mensagens e críticas
O depoimento de Brown recebeu críticas após a apresentação de mensagens que sugerem a destruição de provas. Uma mensagem de um ex-gerente da equipe orientava o uso de mensagens temporárias no WhatsApp para se proteger em processos judiciais. Brown, confrontado sobre isso, afirmou que seguia a política da empresa de preservação de documentos.
O julgamento continua em Londres, com novos depoimentos, incluindo o de Palou, previstos para as próximas etapas.