Sucessão no STF: quem pode assumir após saída de Barroso

O anúncio da aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (data de hoje) gerou movimentações políticas em torno de sua sucessão. Barroso, que deveria permanecer na Corte até 2033, já manifestava desejo de deixar o cargo, considerando sua trajetória de 12 anos no tribunal. Entre os nomes cotados para sua vaga estão Jorge Messias, advogado-geral da União, e o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, ambos com forte ligação política.

A aposentadoria antecipada de Barroso abre espaço para novos nomes no STF; Jorge Messias é cotado.

O anúncio da aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (5 de outubro de 2023) gerou movimentações políticas em torno de sua sucessão. Barroso, que deveria permanecer na Corte até 2033, já manifestava desejo de deixar o cargo, considerando sua trajetória de 12 anos no tribunal.

Nomes cotados para a vaga

Entre os nomes cotados para sua vaga estão Jorge Messias, advogado-geral da União, que é considerado homem de confiança do presidente Lula e tem um perfil técnico e político alinhado ao governo. Com apenas 45 anos, se indicado, Messias poderia permanecer na Corte por até três décadas.
Outro nome com força no debate é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, que é aliado próximo de ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Pacheco é visto como uma escolha que agradaria a setores do Judiciário e do Legislativo, mas Lula ainda avalia mantê-lo como candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, o que poderia adiar sua ida ao STF.

Outros candidatos em destaque

Além deles, Bruno Dantas, atual ministro do Tribunal de Contas da União, é um nome que também está sendo considerado, devido ao seu bom trânsito político e proximidade com o Planalto. Por fim, Vinícius Carvalho, atual ministro da Controladoria-Geral da União, ganhou destaque por sua atuação em temas de integridade pública, sendo assim um cotado para a vaga.
A saída de Barroso representa uma nova oportunidade para o presidente Lula indicar um novo ministro para a Corte, um processo que envolve articulação política e uma sabatina no Senado.

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