Investigação federal envolve procuradora Letitia James

Acusações de fraude bancária surgem em meio a disputas políticas

Letitia James, procuradora-geral de Nova York, é alvo de investigação federal por fraude bancária. As acusações surgem em um contexto de disputas políticas com Donald Trump.

Letitia James, procuradora-geral de Nova York, foi acusada de fraude bancária em 9 de outubro de 2025. Conhecida por ser uma das principais adversárias do presidente Donald Trump, ela agora enfrenta uma investigação do Departamento de Justiça, que apura suspeitas de fraude hipotecária. Um júri federal na Virgínia aprovou a abertura de um processo criminal contra James, que classifica as acusações como motivação política.

Acusações e contexto

A investigação teve início após o diretor da FHFA, William Pulte, indicado por Trump, enviar uma carta ao Departamento de Justiça. Nela, ele acusou James de “falsificar registros” para conseguir melhores condições em um empréstimo. Em um pedido de hipoteca, Letitia declarou que uma casa comprada por ela em 2023 na Virgínia seria sua residência principal, o que permitiria taxas de juros mais baixas. Contudo, a procuradora vive e trabalha em Nova York.

Defesa de Letitia James

O advogado de Letitia, Abbe Lowell, afirmou que a declaração foi um erro administrativo e que a procuradora sempre deixou claro que não pretendia morar na propriedade.

O papel do Departamento de Justiça

A procuradora dos EUA para o Distrito Leste da Virgínia, Lindsey Halligan, confirmou o indiciamento de James pelos crimes de fraude bancária e declaração falsa a uma instituição financeira. A nomeação de Halligan ocorreu após Trump demonstrar insatisfação com o andamento das investigações. O ex-procurador-geral Erik Siebert foi afastado por não apresentar acusações contra James e outros opositores de Trump.

Implicações políticas

As mudanças na chefia da procuradoria e o avanço de processos contra adversários políticos de Trump são vistos como parte de uma estratégia de retaliação. Trump tem criticado publicamente Letitia James, a quem se refere como “inimiga política”, alimentando um clima de tensão e desconfiança nas instituições.

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