Taxas de CDBs chegam a 14,30% nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (10), o mercado de emissão bancária na plataforma da XP apresenta CDBs com taxas prefixadas de até 14,30% ao ano para vencimento em 12 meses. Títulos de inflação oferecem até IPCA+8,95%, enquanto os pós-fixados chegam até 100% do CDI após 1 ano. As LCAs contam com taxas prefixadas de até 11,65% e as LCIs atreladas à inflação pagam até IPCA+6,80%. Apesar de um cenário de melhora nas expectativas inflacionárias, a rejeição de medidas fiscais pelo Congresso mantém a cautela no mercado.

CDBs com taxas de até 14,30% estão disponíveis na plataforma da XP, nesta sexta-feira (10).

O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta sexta-feira (10), CDBs com taxas prefixadas de até 14,30% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+8,95% e os pós-fixados até 100% do CDI após 1 ano.

O que estão pagando as LCAs e LCIs

As LCAs contam com taxas prefixadas de até 11,65% para vencimento em 12 meses, os títulos de inflação contam com rentabilidade de IPCA até +7,30% e pós-fixados de até 92% do CDI. As LCIs atreladas à inflação pagam até IPCA+6,80% em mais de 12 meses e as pós-fixadas até 92% do CDI após 1 ano.

Cenário fiscal e expectativas de juros

As taxas dos DIs encerraram a quinta-feira (9) em queda, contrariando o avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior. O movimento refletiu a surpresa positiva com o IPCA de setembro, que mostrou desaceleração da inflação em serviços, bens industriais e núcleos. Apesar disso, o cenário fiscal continuou no radar dos investidores, após o Congresso arquivar a medida provisória sobre taxação de aplicações financeiras.

Expectativas de juros

Durante a manhã, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton José David, reforçou que a Selic deve permanecer em 15% por um período prolongado, mas alertou que o BC não hesitará em subir os juros novamente se houver riscos à convergência da inflação para a meta de 3%. O discurso foi interpretado como sinal de continuidade da política monetária restritiva, mesmo após a melhora nos dados inflacionários.

PUBLICIDADE

Relacionadas: