Ex-presidente russo critica envio de armamentos pelos EUA
Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, expressou preocupações sobre o fornecimento de mísseis Tomahawk dos EUA para a Ucrânia, sugerindo uma possível resposta nuclear.
Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, expressou preocupações sobre o fornecimento de mísseis Tomahawk dos EUA para a Ucrânia na segunda-feira (9), sugerindo que essa ação poderia acabar mal para todos, especialmente para Donald Trump. Medvedev, que frequentemente critica Trump nas redes sociais, destacou que, após o lançamento, é impossível distinguir entre mísseis com ogivas nucleares e convencionais.
Tensão entre EUA e Rússia
“Como a Rússia deve responder? Exatamente!”, afirmou Medvedev em sua conta no Telegram, insinuando uma possível resposta nuclear. Trump havia declarado que poderia fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia se a guerra não chegasse ao fim, aumentando a tensão. “Podemos não fazê-lo, mas podemos fazê-lo… Eles querem que os Tomahawks sejam enviados em sua direção? Acho que não”, disse Trump.
Reação da Rússia
Medvedev também comentou sobre a declaração de Trump em agosto, quando ele mencionou que havia ordenado o deslocamento de submarinos nucleares para se aproximar da Rússia em resposta a declarações provocativas. Putin, por sua vez, alertou que o fornecimento de mísseis Tomahawk à Ucrânia, que têm um alcance de 2.500 km, poderia atingir qualquer lugar na Rússia europeia, incluindo Moscou, e destruiria as relações entre os dois países.
A posição da Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, garantiu que a Ucrânia utilizaria os mísseis Tomahawk apenas para fins militares, assegurando que não atacaria civis na Rússia, caso os EUA decidissem fornecer os armamentos. A situação continua a evoluir, enquanto as tensões entre as potências permanecem elevadas.