Gangue de quebra-vidros desvia mais de R$ 900 mil em celulares

Na manhã de segunda-feira, 13, a Polícia Civil de São Paulo prendeu dois suspeitos de uma gangue ligada aos "quebra-vidros", que desviou R$ 915 mil em celulares durante o primeiro semestre de 2023. As investigações revelaram que o grupo operava principalmente em vias do centro da capital paulista, como a Avenida do Estado. O esquema envolvia a receptação de aparelhos roubados e o uso de um apartamento como quartel-general. A operação é uma continuidade da Operação Broken Window, que já havia prendido outros membros da gangue.

A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de uma gangue que desviou mais de R$ 900 mil com celulares roubados em São Paulo.

Na manhã desta segunda-feira, 13, a Polícia Civil de São Paulo prendeu dois suspeitos que fazem parte de uma gangue conhecida como “quebra-vidros”, que desviou mais de R$ 915 mil em celulares roubados especialmente em vias do centro de São Paulo, como a Avenida do Estado e o Viaduto Júlio de Mesquita Filho. Outros dois homens continuam foragidos.

Operação e investigações

O grupo teria desviado valores a partir de 24 roubos de celulares ocorridos entre janeiro e junho deste ano. Os suspeitos foram identificados como integrantes de um “núcleo central” de uma rede que se especializa em receptar aparelhos roubados. A polícia identificou um apartamento alugado na região do Glicério, que funcionava como um QG para a gangue, onde os criminosos analisavam e realizavam transações com os aparelhos roubados.

Métodos e alvos

Os criminosos tinham como alvo preferencial celulares com GPS, que eram facilmente acessíveis em veículos. Após o furto, os bandidos buscavam formas de multiplicar os prejuízos das vítimas, utilizando transferências para contas de laranjas e mensagens enganosas para familiares. Além disso, a gangue possuía uma grande quantidade de aparelhos, máquinas de cartão e chips, o que facilitava suas operações.

Consequências legais e próximos passos

A Justiça já determinou o bloqueio de valores e ativos financeiros ligados aos integrantes da quadrilha, totalizando R$ 915.006,59. A operação de hoje é uma continuação da Operação Broken Window, que busca cumprir mais mandados de prisão e busca e apreensão na capital paulista e até no Ceará, onde um suposto fornecedor de máquinas de cartão está sendo investigado. As investigações continuam em andamento.

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