O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) iniciou uma fiscalização em oito prefeituras após a Operação Fake Care, que resultou em cinco prisões em Fazenda Rio Grande. As investigações buscam identificar crimes contra a administração pública na saúde, com foco em contratações irregulares.
Oito prefeituras do Paraná estão sob investigação após prisões em Fazenda Rio Grande por fraude na saúde.
Oito prefeituras do Paraná estão sendo investigadas após a Operação Fake Care, que resultou em cinco prisões em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira (14). A ação, com apoio do Ministério Público do Paraná (MPPR), busca identificar crimes contra a administração pública na saúde, principalmente relacionados à empresa AGP Saúde Ltda.
Procedimentos de fiscalização
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) instaurou procedimentos de fiscalização e não divulgará o nome dos municípios para preservar o sigilo da investigação. Os prefeitos têm cinco dias para apresentar informações sobre a contratação de serviços de saúde e relatórios de fiscalização de contratos.
Organização criminosa
As investigações revelaram que uma organização criminosa atuava com contratações direcionadas para serviços de testagem domiciliar, utilizando stratagemas para desviar recursos públicos. O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), está entre os detidos, assim como um ex-servidor do TCE-PR.
Buscas e apreensões
Além das prisões, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) autorizou buscas em endereços de Curitiba e Fazenda Rio Grande, incluindo gabinetes e residências dos envolvidos. A investigação segue em andamento, com novos procedimentos previstos após a entrega das informações pelos municípios.