Relatos de assédio e exposição não autorizada em sites adultos
Duas vítimas do maníaco de Gongogi falam sobre a divulgação de suas imagens em sites de conteúdo adulto sem autorização, revelando o impacto emocional.
Duas vítimas do maníaco de Gongogi relataram nesta terça-feira (14) sobre o impacto de terem suas imagens divulgadas em sites de conteúdo adulto sem autorização. A situação tem gerado grande constrangimento e medo entre as mulheres afetadas.
Exposição e assédio
Uma das vítimas, mãe solteira, compartilhou que suas imagens foram utilizadas em vídeos difamatórios, que a retratavam de maneira distorcida. Ela afirmou: “Não sou puta que nem ele botou no vídeo. Vagabundo é ele que fez um vídeo desse porque não tem capacidade de pegar uma mulher.” A outra vítima, ao ver suas imagens em um site pornô, ficou alarmada com a quantidade de visualizações e como o vídeo se espalhou pela cidade e até pelo país.
Investigação em andamento
Cerca de 20 mulheres podem ter sido vítimas do suspeito, que trabalhava como servidor público no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Gongogi, no sul da Bahia. O delegado Paulo de Tasso informou que o suspeito fugiu assim que tomou conhecimento da investigação. A Polícia Civil solicita que outras possíveis vítimas compareçam à delegacia e formalizem denúncias, visando responsabilizar todos envolvidos.
Consequências emocionais
O caso segue sob investigação e ressalta a importância de proteger a privacidade das mulheres. As vítimas relatam abalo emocional e medo constante de serem assediadas, devido à divulgação de suas imagens. A Polícia Civil continua a trabalhar para identificar a extensão do esquema criminoso e garantir que as vítimas tenham seus direitos respeitados.