Lula deve proibir exploração na Foz do Amazonas, diz pesquisa

Petrobras

Datafolha aponta apoio significativo à proteção ambiental

Uma pesquisa do Datafolha revela que 61% dos brasileiros acreditam que Lula deve proibir a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

Lula deve proibir exploração na Foz do Amazonas

Uma pesquisa nacional do Datafolha, realizada entre 8 e 9 de setembro de 2023, aponta que 61% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve proibir a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. O levantamento foi encomendado pela organização de responsabilização corporativa Ekō e revela uma clara oposição à exploração petrolífera na região, especialmente entre os jovens, onde 73% dos entrevistados de até 24 anos se manifestaram contra o projeto.

Contexto da pesquisa

O estudo foi realizado em um momento em que a Petrobras busca perfurar um poço exploratório na Foz do Amazonas, uma área rica em potencial petrolífero, mas com desafios socioambientais significativos. A pesquisa indica que a maioria dos cidadãos se opõe à exploração, enquanto a estatal continua a enfrentar resistência de grupos da sociedade e até mesmo de integrantes do governo federal.

Opiniões sobre o Ibama

Embora a Petrobras tenha afirmado que os resultados da pesquisa são divergentes de outras realizadas por eles, a aprovação do Ibama é essencial para o avanço das atividades na região. O órgão ambiental solicitou mais informações à Petrobras antes de tomar uma decisão final sobre o licenciamento, enquanto a estatal já acumulava gastos de cerca de R$180 milhões para manter um navio sonda na região.

Apoio à proteção ambiental

Além da oposição à exploração, a pesquisa revelou um amplo apoio à proteção da floresta amazônica, com 77% dos entrevistados a favor da meta do governo Lula de acabar com todo o desmatamento ilegal até 2030. No entanto, apenas 17% acreditam que essa meta será cumprida. A pesquisa destaca a necessidade de ações mais efetivas do governo para enfrentar as mudanças climáticas e proteger comunidades vulneráveis, com 60% dos cidadãos avaliando que os efeitos das mudanças climáticas têm um impacto negativo sobre suas vidas.

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