Entenda os tipos de rendimento e fatores que influenciam
As LCIs e LCAs oferecem alternativas atrativas, com isenção de IR e rendimentos competitivos. Descubra os tipos de rendimento e fatores que influenciam.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) seguem ganhando destaque entre os investidores de renda fixa, especialmente neste momento de estabilidade na taxa Selic. Com isenção de Imposto de Renda, esses títulos oferecem rendimentos competitivos e se tornaram uma alternativa atrativa para quem busca segurança e retorno acima da média do mercado. Segundo Antônio Sanches, analista da Rico, as LCIs são voltadas para o setor imobiliário, enquanto as LCAs financiam o agronegócio, sendo ambos instrumentos de captação de recursos essenciais para o crescimento do país.
Tipos de rendimento
As LCIs e LCAs apresentam três principais tipos de rendimento:
- Pós-fixado: Acompanha o CDI, sendo mais comum nas LCAs de curto prazo, com rentabilidade girando entre 90% a 93% do CDI.
- Prefixado: Oferece uma taxa fixa de retorno desde o início, ideal para quem busca previsibilidade.
- Híbrido (IPCA+): Combina uma parte fixa com o IPCA, protegendo contra a inflação, sendo interessante no longo prazo.
Fatores que influenciam o rendimento
O rendimento das LCIs e LCAs depende de fatores como as expectativas para a taxa Selic e o apetite dos investidores. Quando a curva de juros futura indica alta, os emissores precisam oferecer rendimentos maiores, especialmente em papéis prefixados. A demanda por papéis isentos de IR também influencia, pois um aumento no interesse pode levar os bancos a reduzir o spread, resultando em retornos mais baixos.
Comparação entre LCI e CDB
Uma ferramenta útil para comparar o retorno das LCIs e LCAs é o conceito de “Gross Up”, que calcula quanto seria o rendimento se houvesse cobrança de imposto. Por exemplo, ao considerar uma LCI que rende 94% do CDI e um CDB com alíquota de 15%, a rentabilidade equivalente chega a 110,6% do CDI.
Considerações finais
Embora as LCIs e LCAs apresentem muitos benefícios, como a isenção de IR e a cobertura do FGC, é crucial avaliar a liquidez e o prazo de carência. Segundo Sanches, diversificar os investimentos e monitorar o cenário de juros e inflação são práticas recomendadas para maximizar os retornos e minimizar riscos. Avaliar o risco de crédito e a solidez do emissor também são passos essenciais para garantir um investimento seguro.