Índice retoma 142 mil pontos após ganhos moderados em meio a tensões externas

Ibovespa avança 0,65% e fecha a 142.603,66 pontos, mesmo com quedas em Petrobras e Banco do Brasil.

O Ibovespa teve um dia de ganhos moderados nesta quarta-feira, 6 de outubro, e fechou a 142.603,66 pontos, alta de 0,65%. O desempenho ocorreu apesar das quedas em ações da Petrobras (PETR3 -1,40%, PETR4 -0,90%) e do Banco do Brasil (BBAS3 -1,84%), que enfrentaram pressão devido a ajustes nos preços do petróleo e expectativas de suporte governamental aos Correios.

Desempenho do índice e volume de negócios

Durante a sessão, o índice oscilou entre 141.153,91 e 142.905,10 pontos, com um giro de R$ 45,5 bilhões, refletindo o vencimento de opções sobre o Ibovespa. Na semana, o índice avança 1,37%, mas acumula perdas de 2,48% no mês. No ano, o Ibovespa cresce 18,56%.

Ações em destaque

Na ponta ganhadora, Assaí (ASAI3) teve um aumento de 5,98%, seguido por MRV (MRVE3) com alta de 4,81% e RD Saúde (RADL3) com 4,54%. Em contrapartida, Embraer (EMBR3) caiu 2,44%, Brava (BRAV3) 2,24% e Prio (PRIO3) 2,04%. Entre as blue chips, Vale (VALE3) subiu 1,86%, mesmo com a queda de 1,46% do minério em Dalian.

Ambiente econômico

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, pressionados por tensões entre EUA e China e preocupações com excesso de oferta. O dólar apresentou leve baixa, cotado a R$ 5,46. A expectativa de cortes de juros nos EUA continua a atrair fluxo estrangeiro, mesmo em um cenário de realização de lucros na B3.

Expectativas futuras

Analistas mantêm uma perspectiva de compra para ações, especialmente após a venda de participação na estatal Eletronuclear. A atenção agora se volta para próximos dados sobre o mercado de trabalho e inflação nos EUA, que sofrerão atrasos devido ao shutdown dos serviços públicos.

O otimismo no mercado brasileiro tem sido impulsionado pela expectativa de cortes de juros, refletindo em um fluxo positivo de investimentos, apesar das oscilações.