Gravações revelam zombarias durante atendimento a Marco Aurélio Cárdenas Acosta
Gravações mostram bombeiro zombando de atendimento a estudante baleado em SP.
Gravações de câmeras corporais, divulgadas nesta quinta-feira (15), mostram uma cena chocante após o baleamento de Marco Aurélio Cárdenas Acosta, estudante de medicina, em novembro de 2024, em São Paulo. O jovem foi atingido por um tiro à queima-roupa durante uma abordagem policial em um hotel na Vila Mariana. Após o ocorrido, um bombeiro foi filmado zombando do atendimento prestado à vítima.
Atendimento inadequado
Nos vídeos, os primeiros atendimentos são registrados, revelando a falta de equipamentos, como tomógrafo, na unidade de saúde. Em uma tentativa desesperada de localizar o projétil, os socorristas chegaram a colocar o dedo dentro da ferida da vítima. Marco Aurélio foi encaminhado ao centro cirúrgico, mas enfrentou uma situação crítica, já que a unidade estava superlotada e sem atendimento de emergência.
Zombarias e falta de empatia
Durante o atendimento, um dos bombeiros comentou: “Tem que sofrer mesmo, pô”, provocando um sorriso do colega. O momento foi capturado logo antes da cirurgia, evidenciando a frieza dos socorristas diante da gravidade da situação. A ficha de atendimento do estudante indicou que a emergência estava fechada devido à superlotação e à falta de equipamentos, o que levanta questões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde envolvidos.
Indignação e repercussão
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e entre a população, levantando discussões sobre a conduta de socorristas e a qualidade do atendimento na saúde pública. O episódio reforça a necessidade de melhorias nas estruturas de emergência e na formação de profissionais da saúde, especialmente em situações críticas como essa.